Gnomos e Duendes são entidades que habitam as florestas e lugares desertos. Têm a forma semelhante de um anão e podem variar de 3 a 30 cm de altura. Atuam sobre tudo e sobre todos que habitam ou transitam nas matas e florestas. Por estarem muito próximos dos homens seu comportamento está baseado nas atitudes humanas, pois adoram comer e fazer brincadeiras tais como: esconder objetos; divertir-se em ver os humanos procurando e reclamando pelo sumiço.
Vivem em perfeita sintonia com os animais, até mesmo os mais ferozes e perigosos, com quem se comunicam com facilidade, pois são capazes de falar a linguagem de toda a fauna habitante das floretas e por conseguinte, têm a capacidade de entender seus problemas. Eles têm sua própria linguagem e o rúnico antigo é o nome dado à língua utilizada por esse povo. Muito embora os gnomos falem e compreendam perfeitamente a língua dos homens, eles assimilam nossos hábitos e copiam algumas coisas do mundo físico.
É interessante a história que contam sobre o Reino Mágico, situado a oeste, na distante região de Urganplor. De físico, são pequenos, alcançando no máximo 1,34 e pesando entre 20 a 30 quilos. Os gnomos possuem grandes narizes redondos, olhos aguçados e longos cabelos que chegam facilmente a se arrastar no chão quando não são cortados. Os gnomos possuem pele cinza e cabelos violetas, mas não raro, a cor do cabelo pode variar a azul ou vermelho, até mesmo branco. As cores dos olhos variam na mesma gama de cores. Como raça, são unidos, mas muito atrapalhados.
Existem gnomos do sexo masculino e gnomos do sexo feminino e, além das diferenças anatômicas, distinguem-se por sua vestimenta. Os gnomos homens vestem-se com uma bata geralmente de cor azul, calças verdes ou marrons e sapatos que variam que, dependendo da localidade onde vivem podem ser botas de feltro, sapatos de casca de bétula ou tamancos de madeira, além de seu chapéu, elemento mais característico de sua indumentária. Trata-se de um pontiagudo gorro vermelho, feito de feltro e sólido desde a base até a ponta. As mulheres gnomas, por sua vez, vestem-se com roupas escuras, mais precisamente cor de cáqui, assemelhando-se dessa forma, à folhagem evitando ser presa fácil dos humanos.
Os Gnomos são chamados espíritos das árvores, os "homenzinhos velhos da floresta". Eles constroem casas com substâncias que se parecem com o alabastro, o mármore e o cimento, mas a verdadeira natureza desses materiais é desconhecida no plano físico. Afirma-se que cada arbusto, cada planta, cada flor tem o seu espírito da natureza, que freqüentemente usa o corpo físico da planta como sua habitação. Quando uma planta é cortada e morre, seu elemental morre junto com ela, mas enquanto existir o menor traço de vida nesta planta, ela mostrará a presença do elemental guardião.
Para invocar a ajuda deles, fique descalço e deite-se de barriga para baixo na terra ou na grama. Caso prefira, simplesmente ande por um lugar com muitas árvores. Se nada disso for possível, providencie um vaso com terra e plantas, e caminhe ao redor dele. Em todos os casos, peça gentilmente aos elementais que o ajudem. Esses rituais são ainda mais benéficos se praticados no começo da noite.
Duendes
Seguem o mesmo processo, só que no reino vegetal onde denominam e atuam, propiciando um ciclo de desenvolvimento adequado. Estão ligados à terra energeticamente e influem no curso natural de uma planta por eles regida.
Eu vos saúdo, Gnomos,
Que constitui a representação do elemento Terra,
Vós que constituís a base e fortaleza da terra,
Ajudai-me a transformar,
A construir todas as estruturas materiais,
Assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa.
Gnomos,
Possuidores dos segredos ocultos,
Fazei-me perfeito e nobre,
digno do vosso auxílio.
Mestres da Terra,
Eu vos saúdo fraternalmente.
Amém.
Rei invisível,
que tomaste a terra para apoio
e que cavaste os seu abismos
para enchê-los com a vossa onipotência;
vós, cujo nome
faz tremer as abóbadas do mundo,
vós que fazeis correr os sete metais
nas veias das pedras,
monarca das sete luzes,
remunerador dos operários subterrâneos,
levai-nos ao ar desejável
e ao reino da claridade.
Velamos e trabalhamos sem descanso,
procuramos e esperamos,
pelas doze pedras da cidade santa,
pelos talismãs que estão escondidos,
pelo cravo de imã
que atravessa o centro do mundo.
Senhor, Senhor, Senhor,
tende piedade dos que sofrem,
desabafai nossos peitos,
desembaraçai e elevai nossas cabeças,
engrandecei-nos.
Ó estabilidade e movimento,
ó dia envolto na noite,
ó obscuridade coberta de luz!
ó senhor,
que nunca retendes convosco
o salário dos vossos trabalhadores!
ó brancura argentina,
ó esplendor dourado!
ó coroa de diamantes vivos e melodiosos!
vós que levais o céu no vosso dedo,
como um anel de safira,
vós que escondeis em baixo da terra,
no reino das pedrarias,
a semente maravilhosa das estrelas,
vivei, reinai
e sede eterno dispensador das riquezas
de que nos fizestes guardas.
Amém.